Robin Donald

Quando eu comecei a ler romances, gostei tanto deles que quis desesperadamente escrever meu próprio romance. Eles são tão fáceis de ler que eu estava certa que não podia ser muito difícil. Escritores, eu assumi, tempo gasto todo dia em uma rede ou um daqueles maravilhosos chaise long, e esperando por atingir seus enredos. Eu estava certa que existiria uma musa - uma graciosa grega solteira com uma brilhante imaginação e um aperto soberbo de Inglês - que pairaria entusiasticamente acima de meu ombro direito, facilmente me iniciando quando eu não podia apresentar a palavra certa...

Depois de uma hora eu levantaria, bem contente com as páginas perfeitas que eu produzi, e o resto do dia envolveria jardinagem de luz, respondendo cartas de fã, falando com agentes de Hollywood. E lendo todo romance que me veio.

Depois de 63 livros, eu tenho que dizer que nunca vi um sinal daquelas gregas solteiras em suas roupas correntes. Como para a rede - esquece isto.

Não que eu esteja reclamando. Eu provavelmente não apreciaria uma vida tão lânguida, de qualquer maneira. Afinal, como também o filho e filha, meu marido e eu levantamos e enviamos mundo afora, eu tenho outras 126 filhos - as pessoas que chegam em meu cérebro em seus vários modos. Eu gostei de encontrá-los e embora vários deles me causassem muita dificuldade, eles todos transformados nas pessoas encantadoras e interessantes. Eu sei isto, porque as pessoas amáveis dizem muito a mim!

Dois que acabaram de começar sua jornada para publicação são Paige Howard e Marc Corbett - uma mulher sob sua sorte, e um magnata meio francês com um legado para entregar.